Peças para o próximo leilão

729 Itens encontrados

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  • MOSER  Conjunto de seis taças para vinho em cristal da Bohemia, coloridos. Apresentam o selo da Cristallerie no verso. República Checa. Séc. XX. 18 x 8 cm. Lote pertencente ao acervo de tradicional família paulistana de Américo Moreira dos Santos e Anella Mafalda Malzoni.
  • Cômoda estilo francês Louis XVI, ornamentada em marqueterie com vasos de flores em reservas ovais. Tampo retangular em mármore bege apoiado em caixa reta. Frente com par de portas ladeadas por colunatas filetadas. Interior com prateleiras. Ilhargas reproduzindo a mesma decoração. Saia ondulada sustentada por pernas retas no formato de colunas caneladas e aneladas. 86 x 98 x 42 cm. Lote pertencente ao acervo de tradicional família paulistana de Américo Moreira dos Santos e Anella Mafalda Malzoni. Este lote encontra-se na residência no Ibirapuera, SP e a retirada devera ser feita a partir do endereço com a orientação da organizadora do leilão.
  • CONCESSA COLAÇO - Tapeçaria de formato retangular com fio de ouro representando Galo. Assinada. 85 x 123 cm.
  • Piano alemão meia cauda de 1923, ornado em laca preta com sua banqueta retangular estofada. Apresenta placa da manufatura Rud  Ibach  Sohn, data de 1923, assinatura da Ibach e rótulo com marca de Berlin modelo 8522." Acompanha banco. 100 x 190 x 148 cm (piano). 48 x 62 x 32 cm (banqueta).   Lote pertencente ao acervo de tradicional família paulistana de Américo Moreira dos Santos e Anella Mafalda Malzoni. Este lote encontra-se na residência no Ibirapuera, SP e a retirada devera ser feita a partir do endereço com a orientação da organizadora do leilão.
  • BARÃO de ITAMARANDIBA (São João del-Rei, 1818 - Rio de Janeiro, 1883) - Rara travessa de porcelana Companhia das Índias, pertencente ao serviço do Barão de Itamarandiba (Joaquim Vidal Leite Ribeiro). Borda com larga faixa apresentando intensa decoração com frutos, flores e folhagens. Centro com cena do cotidiano com personagens. China. Dinastia Qing (1644-1911). Séc XIX. 43 x 36 cm. Fazendeiro, político e banqueiro brasileiro. agraciado barão por decreto de D. Pedro II de 15 de junho de 1881.
  • ARTHUR TIMÓTHEO DA COSTA (Rio de Janeiro, 1882 - idem 1922) - Bailarina Deitada. Óleo s/ tela. Paris, 1909. 65 x 81 cm (MI). 84 x 100 cm (ME). Obra Prima do Artista. Moldura com leve bicado. Este lote encontra-se em Belo Horizonte, MG, e só estará disponível em nossa loja a partir do dia 13 de Outubro. Pintor, desenhista, cenógrafo, entalhador, decorador. Inicia seus estudos na Casa da Moeda, onde frequenta o curso de desenho e toma contato com o processo de gravação de imagens acompanhando a impressão de moedas e selos. Em 1894, incentivado pelo diretor da instituição, Enes de Souza, matricula-se com seu irmão João Timótheo da Costa (1879 - 1930) na Escola Nacional de Belas Artes - Enba e freqüenta as aulas ministradas por Bérard (1846 - 1910), Zeferino da Costa (1840 - 1915), Rodolfo Amoedo (1857 - 1941) e Henrique Bernardelli (1858 - 1936). Entre 1895 e 1900 aprende informalmente as técnicas de cenografia com o italiano Oreste Coliva. Participa de diversas edições da Exposição Geral de Belas Artes, em que recebe o prêmio de viagem ao exterior, em 1907. No ano seguinte embarca para Paris, onde permanece por aproximadamente dois anos. Em 1911, viaja para a Itália como integrante do grupo de artistas escolhidos para executar a decoração do Pavilhão Brasileiro na Exposição Internacional de Turim. Em 1919, funda com um grupo de artistas a Sociedade Brasileira de Belas Artes na cidade do Rio de Janeiro, e propõe, em 1920, a livre participação dos artistas filiados à sociedade nas Exposições Gerais de Belas Artes. Nesse mesmo ano, executa com seu irmão a decoração do Salão Nobre do Fluminense Futebol Clube. Em 1921,
  • Raríssima molheira com seu presentoir de louça inglesa conhecida como Borrão. Apresenta formato oblonga e decoração em esmalte de tom azul cobalto sobre fundo branco com cena lacustre em jardim. Presentoir acompanhando a mesma decoração. No fundo marca da manufatura: J. Mier & Son. Kyber. Ironstone. 18 x 20 x 13 cm (molheira).  21 x 18 cm (presentoir). 16 x 6 cm (concha).
  • MILTON DACOSTA (Niterói, Rio de Janeiro, 1915 - Rio de Janeiro, 1988) - Moça e Pássaros. Óleo s/ tela. Ass. cie. Ass. e titulado no verso. 33 x 25 cm (MI). 55 x 46 cm (ME). Este lote encontra-se em Belo Horizonte, MG, e só estará disponível em nossa loja a partir do dia 13 de Outubro. Pintor, desenhista, gravador, ilustrador. Inicia estudos de desenho e pintura em 1929 com o professor alemão August Hantv. No ano seguinte matricula-se no curso livre de Marques Júnior (1887-1960), na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), que é fechada pela Revolução de 1930. Milton Dacosta, com Edson Motta (1910-1981), Bustamante Sá (1907-1988)  e Ado Malagoli (1906-1994), entre outros, cria o Núcleo Bernardelli em 1931. Milton Dacosta constrói uma trajetória peculiar dentro da história da arte brasileira. Em cerca de 50 anos de produção, atinge sua maturidade artística em meados dos anos 1950, com telas abstratas de tendência construtiva, desenvolvidas com base no embate reflexivo e silencioso com alguns dos principais artistas e movimentos da arte moderna. Seguindo sua vocação precoce, inicia-se em 1929 no desenho e na pintura no ateliê do professor alemão August Hantv, em Niterói, sua cidade natal. Em 1930 frequenta por três meses o curso livre de Marques Júnior na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, Rio de Janeiro. Nessa época conhece Antônio Parreiras (1860 -1937), com quem não tem uma aprendizagem formal, mas visita seu ateliê e mostra os primeiros trabalhos que realiza. Interessa-se por uma pintura pós-impressionistas. Aos 16 anos, ajuda a fundar o Núcleo Bernardelli, conjunto independente de artistas instalados no porão da Enba, coordenados por Edson Motta. Anos depois, indagado sobre o que ficou de sua experiência no Núcleo, Dacosta declara: "Além dos amigos, a liberdade de criação artística e ainda uma maior disponibilidade para a pesquisa".
  • MONTBLANC - Modelo MEISTERSTUCK. Relógio de pulso com movimento automático suíço, caixa em aço e mostrador negro. Resistente à água até 30 m de profundidade. Pulseira original em couro de crocodilo preto. Caixa 46 mm. Funcionando. 24 cm. Este lote encontra-se em Belo Horizonte, MG, e só estará disponível em nossa loja a partir do dia 13 de Outubro.
  • Par de tocheiros de prata batida, repuxada e alisada. Base cônica lavrados por folhagens e concheados, fuste abalaustrado e cinzelado por guirlandas em volutas e frisos sinuosos. Bobeches semicirculares cinzeladas por representações vegetais. Brasil. Séc. XVIII. 43 cm. 3k500g.
  • PASHA de CARTIER - Relógio de pulso com movimento automático suíço, caixa em aço e mostrador branco com data. Resistente à água até 100 m de profundidade. Pulseira original em aço. Caixa 39 mm. 9 cm fechado. Este lote encontra-se em Belo Horizonte, MG, e só estará disponível em nossa loja a partir do dia 13 de Outubro.
  • Belíssimo centro de mesa de formato oblongo em prata alemã repuxada e cinzelada, profusamente ornamentado por adornos e estilizações, centralizando floreira com tulipa em cristal. Base lobulada ornada por frisos estilizados, realçada por figuras femininas em relevo nas extremidades e medalhões com putti nas laterais. Parte superior com pedestal lavrado sustentando recipiente ovalado moldado com gomos. Pés recurvos no formato de folhas. Contraste da prata alemã de teor 800 mls e marca do prateiro Gebruder Kuhn. Circa de1890/1900.  63 x 43 cm. Peça adquirida do acervo do Antiquário Nobrega. Centro de mesa de prata alemã com floreiro de cristal. 63 cm / 43 cm.
  • OSCAR PEREIRA DA SILVA (São Fidélis, 1867 - São Paulo, 1939) - "Iconografia - "Praia do José Menino em Santos - Vista para São Vicente, SP". Óleo s/ tela. Ass. cid. Datado 1904. 50 x 95 cm (MI). 62 x 107 cm (ME). Procedência: Galeria Maurício Pontual. Pintor, decorador, desenhista, professor. Entre 1882 e 1887, estuda na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, e é aluno de Zeferino da Costa, Victor Meirelles, Chaves Pinheiro e José Maria de Medeiros. Em 1887, torna-se ajudante de Zeferino da Costa na decoração da Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro. Conquista o último prêmio de viagem ao exterior concedido pelo imperador dom Pedro II, transferindo-se para Paris em 1889. Estuda com os pintores Léon Bonnat e Jean-Léon Gérôme. No período em que permanece na França, produz diversos estudos e telas. Retorna ao Brasil em 1896. No Rio de Janeiro, realiza uma exposição individual no salão da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, onde são apresentados 33 trabalhos feitos na Europa. No mesmo ano, transfere-se para São Paulo. Leciona no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo - Laosp e no Ginásio do Estado, e ministra também aulas particulares em seu ateliê. Em 1897, funda o Núcleo Artístico, que, mais tarde, se transforma na Escola de Belas Artes, onde dá aulas. Entre 1903 e 1911, trabalha na decoração do Theatro Municipal de São Paulo, elaborando três murais: O Teatro na Grécia Antiga, A Dança e A Música. Entre 1907 e 1917, realiza pinturas para Igreja de Santa Cecília. Como pensionista do Governo do Estado de São Paulo, viaja a Paris em 1925
  • CONDE DE LUMIARES  Raro Medalhão de porcelana Companhia das Índias pertencente ao Serviço do 3o Conde de Lumiares (Manoel da Cunha Menezes). Borda com rica pintura de guirlandas em policromia. Centro com reservas apresentando personagens. China. Dinastia Qing (1644-1911). Reinado Qianlong (1736-1795). Séc. XVIII. 43 cm. Peça do mesmo serviço reproduzida na pág. 131 do Livro Louça da Aristocracia no Brasil, de Jenny Dreyfus.
  • JOHN GRAZ (Genebra, 1891 - São Paulo, 1980) - Casal com Pássaros. Óleo s/ tela. Ass. e datado cie, 72. 73 x 73 cm (MI). 94 x 94 cm (ME). Apresenta no verso selo da Galeria Vendome, SP. Obra registrada no projeto do artista. Pintor, decorador, escultor e artista gráfico. Ingressa no curso de arquitetura, decoração e desenho da Escola de Belas Artes de Genebra em 1908, onde é aluno de Eugène Gilliard (1861-1921), Gabriel Vernet e Daniel Baud-Bovy (1870-1958). É discípulo também de Edouard Ravel, com quem aprende uma multiplicidade de técnicas e estilos. De 1911 a 1913, na Escola de Belas Artes de Munique, estuda decoração, design e publicidade com Carl Moos (1873-1959). Retorna à Escola de Belas Artes de Genebra, onde permanece de 1913 a 1915, período em que passa boa parte do tempo em companhia dos irmãos Regina Gomide (1897-1973) e Antonio Gomide (1895-1967). Viaja a Paris, onde se familiariza com o trabalho de Paul Cézanne (1839-1906) e entra em contato com o cubismo, o fauvismo e o futurismo. Recebe, por duas vezes, a Bolsa Lissignol e parte para estudos na Espanha. De volta a Suíça, realiza vários trabalhos como ilustrador. Em 1920, vem para o Brasil e, nesse mesmo ano, casa-se em São Paulo com Regina Gomide. Por intermédio de Oswald de Andrade (1890-1954) o casal passa a fazer parte da vida intelectual da cidade. Graz participa da Semana de Arte Moderna de 1922, expondo sete obras. A partir de 1923, executa projetos de decoração de residências: cria inúmeros vitrais e realiza design de móveis e peças como portas, fechaduras, luminárias, tapetes e afrescos. É considerado, com Regina e Antonio Gomide, um dos introdutores do estilo art déco em São Paulo. Trabalha com Gregori Warchavchik, recém-chegado ao país, decorando as casas projetadas pelo arquiteto russo. Em 1925, Graz apresenta em São Paulo móveis tubulares, feitos de canos metálicos e laminados de madeira, com formas geometrizadas. Dotado de grande conhecimento técnico e fabril, acompanha pessoalmente a produção das peças no Liceu de Artes e Ofícios, onde conta com a colaboração de Federico Oppido (1877-1950). É inovador na decoração de ambientes. Ao projetar os móveis, prevê sua distribuição no espaço e sua relação com painéis, vitrais e afrescos. A integração dos elementos é uma característica das casas decoradas por Graz: a mesma proposta estende-se dos painéis pintados aos móveis, objetos e iluminação. A residência Cunha Bueno (Jardim América) é exemplo do seu pioneirismo: para a decoração, o artista elabora inclusive o desenho geométrico do piso dos jardins. Infelizmente, a incipiência da indústria brasileira impossibilita a transformação dos protótipos de autoria de John Graz em utensílios produzidos em larga escala.
  • MARQUES DE BOMFIM (Minas Gerais, 1790  Rio de Janeiro, 1873) - Travessa de porcelana Companhia das Índias pertencente ao Serviço do Marquês de Bonfim (José Francisco de Mesquita). Borda com filete e friso preto com flores em policromia. Centro com reserva oval circundada por friso idêntico ao da borda. Apresenta monograma JFM. China. Dinastia Qing (1644-1911).  Séc. XIX. 40 x 33.5 cm. Peça do mesmo serviço reproduzida na pág. 114 do livro "Louça da Aristocracia no Brasil" por Jenny Dreyfus e na página 244 do livro "A Porcelana Cia das Índias nas Coleções Particulares Brasileiras" por Jorge Getúlio Veiga.
  • BARÃO DE SOROCABA  Raríssima Legumeira de porcelana Companhia das Índias, pertencente ao Serviço do Barão de Sorocaba. Borda com folhas de parreira e cachos de uvas nas cores azul cobalto e ouro. Apresenta reserva com o monograma BDP, China. Dinastia Qing (1644-1911). Séc XIX. 28,5 x 23.5 x 8 cm. Exemplar do mesmo serviço reproduzido na página 208 do livro A Companhia das Índias e a Porcelana Chinesa de Encomenda, por José Roberto Teixeira Leite.
  • INOS CORRADIN (Vogogna, Itália (14/11/1929) - Equilibrista. Óleo s/ tela. Ass. cie e verso. 70 x 50 cm (MI). 84 x 63 cm (ME). Este lote encontra-se em Belo Horizonte, MG, e só estará disponível em nossa loja a partir do dia 13 de Outubro. Artista figurativista, dedicou-se a paisagens, naturezas-mortas e figuras, tratadas estilizadamente, com cores e tons iluminados. Passou a infância e adolescência em Castelbaldo, província de Padova, onde teve aulas de pintura com Tardivello. Em 1947 trabalhou em um monumento em homenagem aos mártires da resistência italiana contra o fascismo, erguido em Castelbado. Muda-se para o Brasil em 1950, fixando-se em Judiaí, São Paulo. É convidado pelo pintor argentino Osvaldo Navarro a fazer parte do núcleo artístico do Atelier Cooperativa Politone, na Vila Mariana, São Paulo, em 1951. Visita em Salvador, em 1953, onde conhece diversos artistas, como Mário Cravo Júnior, Rubens Valentin, Caribè, Jenner Augusto e Mirabeau Sampaio, o crítico Wilson Rocha e o cantor e compositor Dorival Caymmi. Participou da equipe de cenógrafos do Balé do IV Centenário de São Paulo em 1954 e executa cenários para balés e peças teatrais para Rugero Giacobbi e Aldo Cravo.
  • SHOKICHI TAKAKI (Niegata, Japão, 1914 - 2006)  Mesa com Flores. Óleo s/ tela. Ass. cie. Datado 80. 48 x 97 cm (MI). 68 x 118 cm (ME). Lote pertencente ao acervo de tradicional família paulistana de Américo Moreira dos Santos e Anella Mafalda Malzoni. Nasceu em Niegata, no Japão. Em 1927 veio para o Brasil. Iniciou-se como autodidata e nessa condição até hoje permanece. De lavra acadêmica, sua pintura reproduziu paisagens, naturezas-mortas, figuras humanas, flores e marinhas, em cunho realista e naturalista. Prêmios: 1982 - Ribeirão Preto SP - Salão de Belas Artes de Ribeirão Preto - Medalha de Ouro Francisco Cossolet 1984 - Le Centre International D´Art Contemporain - Medalha de Ouro; 1984 - São Paulo SP - Salão da Associação Paulista de Belas Artes - Pequena e Grande Medalha de Bronze e Pequena e Grande Medalha de Prata
  • JOHN GRAZ (Genebra, 1891 - São Paulo, 1980) - Índios Caçadores.  Óleo s/ tela. Ass. e datado cie, 74. 130 x 150 cm.  Apresenta no verso cache do MNBA (Museu Nacional de Belas Artes). Rio de Janeiro. Pintor, decorador, escultor e artista gráfico. Ingressa no curso de arquitetura, decoração e desenho da Escola de Belas Artes de Genebra em 1908, onde é aluno de Eugène Gilliard (1861-1921), Gabriel Vernet e Daniel Baud-Bovy (1870-1958). É discípulo também de Edouard Ravel, com quem aprende uma multiplicidade de técnicas e estilos. De 1911 a 1913, na Escola de Belas Artes de Munique, estuda decoração, design e publicidade com Carl Moos (1873-1959). Retorna à Escola de Belas Artes de Genebra, onde permanece de 1913 a 1915, período em que passa boa parte do tempo em companhia dos irmãos Regina Gomide (1897-1973) e Antonio Gomide (1895-1967). Viaja a Paris, onde se familiariza com o trabalho de Paul Cézanne (1839-1906) e entra em contato com o cubismo, o fauvismo e o futurismo. Recebe, por duas vezes, a Bolsa Lissignol e parte para estudos na Espanha. De volta a Suíça, realiza vários trabalhos como ilustrador. Em 1920, vem para o Brasil e, nesse mesmo ano, casa-se em São Paulo com Regina Gomide. Por intermédio de Oswald de Andrade (1890-1954) o casal passa a fazer parte da vida intelectual da cidade. Graz participa da Semana de Arte Moderna de 1922, expondo sete obras. A partir de 1923, executa projetos de decoração de residências: cria inúmeros vitrais e realiza design de móveis e peças como portas, fechaduras, luminárias, tapetes e afrescos. É considerado, com Regina e Antonio Gomide, um dos introdutores do estilo art déco em São Paulo. Trabalha com Gregori Warchavchik, recém-chegado ao país, decorando as casas projetadas pelo arquiteto russo. Em 1925, Graz apresenta em São Paulo móveis tubulares, feitos de canos metálicos e laminados de madeira, com formas geometrizadas. Dotado de grande conhecimento técnico e fabril, acompanha pessoalmente a produção das peças no Liceu de Artes e Ofícios, onde conta com a colaboração de Federico Oppido (1877-1950). É inovador na decoração de ambientes. Ao projetar os móveis, prevê sua distribuição no espaço e sua relação com painéis, vitrais e afrescos. A integração dos elementos é uma característica das casas decoradas por Graz: a mesma proposta estende-se dos painéis pintados aos móveis, objetos e iluminação. A residência Cunha Bueno (Jardim América) é exemplo do seu pioneirismo: para a decoração, o artista elabora inclusive o desenho geométrico do piso dos jardins. Infelizmente, a incipiência da indústria brasileira impossibilita a transformação dos protótipos de autoria de John Graz em utensílios produzidos em larga escala.

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